terça-feira, 3 de setembro de 2013

Fatores que compõe a fotossintese

Para que a fotossíntese seja realizada com sucesso, ela depende de alguns fatores importantes. Estes fatores podem ser internos ou externos:
Internos: quantidade de pigmentos, a composição das folhas, presença de nutrientes, a aglomeração de compostos fotossíntetizadores no cloroplasto, entre outros.
Externos: a intensidade da luz e da hidratação, temperatura, entre outros.
Todos estes fatores agem de maneira independente um do outro, porém se um desses fatores não estiver contribuindo com a sua parte, ele estará reduzindo a intensidade da fotossíntese.
Este princípio foi apresentado em 1995 por Blackmann, e foi chamado de “principio do fator limitante”. Disponibilidade de pigmentos fotossintetizantes.
Como a clorofila é a responsável principal pela captação da energia limunosa, a sua falta restringe a capacidade de captação da energia e a possibilidade de produzir matéria orgânica.
Disponibilidade de enzimas e de cofatores
Todas as reações fotossintéticas envolvem a participação de enzimas e de co-fatores, como os aceptores de elétrons e os citocromos. A sua quantidade deve ser ideal, para que a fotossíntese aconteça com a sua intensidade máxima.
O CO2 (gás carbônico ou dióxido de carbono) é o substrato empregado na etapa química como fonte do carbono que é incorporado em moléculas orgânicas. As plantas contam, naturalmente, com duas fontes principais de CO2: o gás proveniente da atmosfera, que penetra nas folhas através de pequenas aberturas chamadas estômatos, e o gás liberado na respiração celular.
Estômatos, em Botânica, designa os poros através dos quais os gases entram e saem das plantas.Os estômatos geralmente se situam na parte inferior das folhas.
Sem o CO2, a intensidade da fotossíntese é nula. Aumentando-se a concentração de CO2 a intensidade do processo também se eleva. Entretanto, essa elevação não é constante e ilimitada. Quando todo o sistema enzimático envolvido na captação do carbono estiver saturado, novos aumentos na concentração de CO2 não serão acompanhados por elevação na taxa fotossintética.
A Fotossíntese ocorre em Plantas, algas e certas bactérias (cianobactérias – mas sem cloroplasto), embora algumas bactérias usam outros reagentes no lugar da água.
A velocidade do processo de fotossíntese é influenciada pelos fatores ambientais: intensidade da luz, concentração de CO2 disponível no ambiente e a temperatura.
Assim, a fotossíntese aumenta sua velocidade quanto maisa intensidade da luz aumenta. Mas isso vale até certo ponto, pois depois deixa de influir. Esse ponto é conhecido como ponto de saturação luminosa. Isso significa que dali em diante não adianta oferecer mais luz. Da mesma forma, a concentração de CO2 quando é aumentada faz com que a velocidade dos processos também aumente igualmente até alcançar o ponto de saturação do CO2. O mesmo acontece com a temperatura. Porém, nesse caso, além do ponto ideal, o aumento da temperatura provoca quebra de diferentes moléculas protéicas, podendo inclusive causar a morte do ser.
Praticamente todo gás oxigênio presente em nossa atmosfera (20% aproximadamente) foi resultante do processo de fotossíntese; alguns cientistas chegam a afirmar que são necessários cerca de 2000 anos para se renovar toda essa quantidade de oxigênio presente na Terra.
A Fotossíntese pode ser dividida em duas Fases: Luminosa ou Fotoquímica (fase Clara) e Química ou Enzimática (fase Escura), veja a explicação do que ocorre em cada uma delas:
 Fase Fotoquímica – ocorre nos grana do cloroplasto, nos quais a luz é absorvida pelos pigmentos do cloroplasto. A energia luminosa é usada para:
- Lise da Água (Fotólise), que é a quebra dos seus componentes, o oxigênio é liberado e o hidrogênio é utilizado na redução do NADP (aceptor) em NADPH2.
Fotofosforilação – o ATP (substância rica em energia) é sintetizado a partir do ADP e fosfato. Esse ATP é para uso próprio do cloroplasto no processo.
 Fase Química - processo ocorre na matriz ou estroma do cloroplasto e é independente da luz. Utilizam-se os produtos da fase luminosa (ATP e NADPH2), o CO2 que a planta absorveu do meio e aquele produzido pela sua própria respiração.
Utilizando-se da capacidade redutiva do NADPH2 e da energia ATP, o CO2 é reduzido até a formação do carboidrato (açúcar).

Ponto de Compensação Luminoso ou Fótico – é o ponto de Intensidade de iluminação no qual a taxa de Fotossíntese e a de Respiração são equivalentes. Quando a planta está nesse ponto não há trocas gasosas com o meio ambiente, todo o O2 liberado e absorvido para a respiração. Plantas com alto ponto de compensação são chamadas deHeliófitas (de Sol) e as com baixo ponto deumbrófitas (de sombra).  


Nomes:
Bárbara Alves nº 09
Bruna Lima nº 15
Jennifer Lapaz nº 24
Murilo Otavio
Ana Magnoni nº03

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